Ela foi infectada pelo vírus do caos.
O mesmo se alojou numa célula de seu corpo que se multiplicou e multiplicou infinitimente.
Agora ela é feita de caos.
E ninguém a entende.
Vista do lado de fora ela é estranha...
o que não deixa de ser verdade,
mas há muito mais que isso. E ninguém se interessa em saber o que é.
As células infectadas com o vírus do caos causam diversos efeitos psicológicos, comportamentais e sentimentais. O que não é nada bom, pois a doença do caos é diagnosticamente desconhecida. Isso faz com que os infectados sejam sempre mal interpretados, complexados, sozinhos...
Aderiu o vírus ainda na barriga da mãe e, ao longo da vida, a menina manifestou inúmeros problemas.
Os quais costumam afastá-la das pessoas.
Ela não conseguia confiar em ninguém. Nem acreditava que alguém a amava realmente como alguns diziam. Existiram sim, até então, pessoas em que ela conseguisse entregar um pouco de confiança e tentar explicar o que se passava dentro dela. Mas era inútil. Nem ela mesma entendia.
Ela se tornou uma junção de momentos extremamente peculiares e, aos olhos dos outros, estranhos e sem sentido. Os quais serão relatados ao longo dos capítulos.
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