Tudo tão passageiro e tão grande ao mesmo tempo.
Poucos momentos, poucas lembranças. Fortes lembranças, bons momentos.
Não foi amor.
Não o queria pra mim. Mas o queria por perto.
Isso era certo, disso eu tinha certeza e poderia afimar com todas as letras: "... que seja, mas o quero aqui!"
Me lembro de quando podia sentir o cheiro daquelas caretinhas. De quando podia abraçar aquela voz. De quando sentia vontade de malinar aquela magreza. Sinto falta de poder cheirar aquele abraço. Sinto falta daquele abraço. Sinto falta daquele olhar.
Eu não tive nada a oferecer, só queria estar ali.
Mas ele passou.
Foi um vento que passou.
Me bagunçou o cabelo, me deixou um lenço e um punhado de saudade.
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