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sábado, 18 de maio de 2013

Sem argumentos que comprovem. Não somos nada sem um simples "saber se expressar". Não há coisa pior do que se tornar o tipo de pessoa há quem mais se tinha repulsa. Não há coisa melhor do que se tornar o tipo de pessoa há quem mais se tinha admiração. O vício é a doença do século. O excesso decepa as vísceras de qualquer ser humano. Aos poucos ou não. O comodismo nos torna vegetais inertes que a cada passo não dado retrogradam a evolução da humanidade. O pequeno fato de não conseguir sair do lugar acaba com a vida de quem quer que seja. Um rímel não passado pode significar muita coisa. Do mesmo modo que um "eu te amo" pode significar nada.
O estrago é sempre grande quando o destruidor e o destruído estão em uma mesma pessoa.
O estrago é sempre grande quando não se vê estrada à se seguir.
Chegar ao ponto de sentar encolhido num canto qualquer dentro de si próprio e esperar o fim raiar para o aplaudi-lo com as mãos deterioradas de tanto tentar estancar as lágrimas pesadas que insistem em cair.
Somos donos do há dentro de nós. E a culpa não existe.
O que somos se não nos reconhecemos mais?
Há muito a se fazer.
As rosas não florescem sozinhas.
O azul é mais bonito, mas o vermelho é mais intenso. O que não significa que ambos não possam coexistir.
Quebrar o asfalto e desbrotar a lama que estraçalha, aproveitar a água da chuva para lavar o carro e limpar a alma.
A vida é muito mais que isso.
Recomponha-se.

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